Polêmica marca o novo Parque Aquático de Londres
Tendo custado a bagatela de 269 milhões de libras esterlinas (quase 900 milhões de reais), o novo Parque Aquático de Londres, projetado pela estrelada arquiteta Zaha Hadid para as Olimpíadas em curso, vem causando admiração e polêmica. O estádio foi planejado para ser usado pelos cidadãos da cidade depois dos jogos, e por isso a arena tem apenas 2.500 lugares fixos, capacidade insuficiente para o Comitê Olímpico Internacional aprová-lo. Portanto, outros 15 mil lugares temporários foram construídos especialmente para a Olimpíada, em arquibancadas íngremes e com baixa visibilidade da piscina, nas chamadas “asas” do complexo.
Apesar disso, o parque – que levou três anos para ser construído – tem o que há de mais moderno no momento para oferecer aos atletas todas as condições de quebrar o maior número possível de recordes mundiais na água. Desde a luminosidade – no tom ideal para não incomodar os competidores nem prejudicar as transmissões de TV – até a temperatura da água – mantida em 26 graus – tudo foi pensado para que o desempenho nas piscinas seja o melhor possível.
Além disso, as duas piscinas disponíveis têm três metros de profundidade, o que faz com que a água que se movimenta em direção ao fundo durante as braçadas dos atletas demore mais a retornar para a superfície. As bordas têm um dreno especial que evita a formação de ondas, sem as quais os atletas conseguem nadar ainda mais rápido. Tudo feito de modo a se ter muita emoção nas piscinas. Pena que nem todos os que estiverem ao redor delas poderão observar bem o que está ocorrendo bem ali na sua frente.