O ponto vermelho
Que o vermelho chama a atenção de todos é fácil saber e perceber. Mas existem casos em decoração e arquitetura em que o vermelho pode estar apenas em um pequeno ponto do ambiente – ou de uma grande construção. E, mesmo assim, certamente ele será o dono de toda a atenção!
Niemeyer sabia muito bem disso, pois sempre punha um vermelho em algum ponto de seus projetos. Foi assim com o MAC – Museu de Arte Contemporânea de Niterói, com o Memorial da América Latina, com o Auditório no Ibirapuera e também com um de seus últimos trabalhos: o monumento defronte ao Centro Cultural da expansão da FGV aqui no Rio.
Neste post você vai ver alguns exemplos de como usar bem essa cor num espaço quase sem cor – ou, bem colorido – faz a diferença. Veja como “o ponto vermelho” é, às vezes, indispensável para complementar um décor.
Tudo cinza prata no espaço da mostra “Decora Líder” em Vitória. E aí, lança-se mão de uma bela cadeira em vermelho vivo para o estar… Mudou tudo, deu para perceber?
Em um banheiro meio escurecido, com muitos cinzas, a banheira vermelha dá um verdadeiro toque de vivacidade. Nem é tão pequena assim, mas é essencial. E um bom exemplo do tema.
Um espaço chique e elegante, todo criado com peças de cor neutra (ou revestidas com tecidos neutros), o divã que está perto da janela se destaca de qualquer maneira: seu tom de vermelho vivo quase “grita” por atenção.
Uma cozinha muito sofisticada, toda em tons de preto e cinza. Coloca-se uma bancada em vermelho vivo e obtém-se um móvel de destaque que equilibra os tons muito escuros do restante do ambiente.
Um estar que mais parece um jardim de tanto verde! E num tom muito difícil de se harmonizar. Para retirar um pouco do foco na cor principal, a almofada vermelha chama a si todos os olhares.