Móveis dos nossos dias
Basta olhar um pouco para o que temos registrado sobre mobiliário e veremos muita madeira, tecido e quase nada de alternativa. Peças em metal também foram produzidas em alguns momentos, mas a esmagadora maioria dos móveis do dia a dia eram feitos em madeira. A partir dos anos 60 e 70 do século passado no entanto, com a produção de alguns designers mais “avançados”, novos plásticos e polímeros foram sendo introduzidos na produção em série das fábricas e hoje em dia vemos uma profusão deles sendo ofertados em lojas de móveis de diversas categorias.
A facilidade da produção em série com máquinas de rotomoldagem os transformaram em peças mais baratas que a própria madeira. Antes da preocupação ecológica com a extração do petróleo e de seu refino poluidor, os plásticos eram apontados como “o material do futuro”, deixando a madeira reservada a móveis criados de forma mais artesanal – e, portanto, em nossa época, de valor mais elevado. Mas, como o gosto pelas peças de madeira nunca deixou de ser uma tônica nos projetos de interiores, este futuro foi descartado, agregando-se a isso a intensa valorização da produção sustentável como uma premissa de todos os mercados.
Ainda assim, plásticos, acrílicos, metacrilato, policarbonato e mais uma série de materiais cuja produção está sendo cada vez mais diversificada e facilitada, realmente entraram na “ordem do dia” quando o assunto é escolher uma cadeira, mesa ou até mesmo um sofá.