Uma estufa para viver
Olhando de frente, uma verdadeira estufa: a casa “camuflada”.
Quando a gente pensa em “casas do futuro”, ou em residências que incorporem muitas tecnologias de ponta no dia a dia de seus habitantes, quase não pensamos que, efetivamente, uma “casa verde” – ou seja, baseada naquelas palavras que andam rondando nossas mentes e consciências como fundamentais ao futuro do planeta: sustentável, ecológica, econômica, entre outras – pode ser o que realmente precisamos. Uma casa onde a integração à natureza seja máxima, e por isso mesmo, o conforto ambiental seja maximizado.
Na parte posterior, ambientes privativos.
Esta foi a ideia do arquiteto Hiroshi Iguchi que praticamente criou uma estufa para plantas e a “adaptou” para uso como habitação. Parte do projeto japonês “Quinto Mundo” – que visa promover a arquitetura eco amigável e sustentável – a casa inclui vários elementos naturais e os combina no design de seu interior. Materiais quentes e naturais foram privilegiados, tais como madeira para o piso, painéis japoneses tradicionais para dividir ambientes, uma cobertura de lona branca para proteger o interior do calor excessivo e, é claro, muita luz natural como em qualquer estufa para plantas.
Uma imagem do que pode ser considerado o living da casa, e a bela caixilharia que recobre a morada.
Até mesmo algumas das árvores existentes no terreno foram incorporadas na construção de modo que cresçam entre as paredes da casa. Os quartos foram dispostos ao redor de um espaço verde – que pode ser utilizado como living, mas que também tem diversas outras finalidades na casa – e os banheiros foram devidamente vedados à visão de outros, que não seu usuário.
À noite, a beleza do projeto de luminotécnica.
Trata-se de um projeto pioneiro que pode se transformar numa realidade para muitas famílias: principalmente as que curtem “se integrar à natureza”…
Fonte: Trendir