Tom Dixon para as massas
Detectada por mais de uma publicação especialista em design, a popularização de marcas internacionais que produzem peças de luxo vêm se tornando uma realidade. Em 2017, mais algumas marcas que produziam exclusivamente para o mercado top de linha lançaram linhas para uma fatia maior do varejo: do conjunto de café ao moleskine e à caneta de papelaria fina, tudo pode ter um bom design com uma assinatura de peso.
Um bom exemplo foi o designer inglês Tom Dixon: acostumado às peças impactantes apropriadas a ambientes de destaque, surgiu logo na feira parisiense Maison & Objet em janeiro, com uma série de ‘gifts‘: vasos super interessantes em vidro, linha de copa e cozinha com xícaras e copos de design assinado por ele mesmo, papelaria bem pensada e até velas perfumadas e difusores de aroma para a casa. Mas o que surpreendeu mesmo foi a linha têxtil, que destacamos nesta nota.
Dita pelo próprio como uma (em tradução livre) “seleção feita com texturas de veludos, bouclês e tricotados, a ser combinadas entre si, as peças oferecem um ‘passeio’ pelo tato e a oportunidade de colorir um ambiente“, são tapetes, almofadas e mantas bastante calcadas no toque mais delicado e no uso de tons discretos e mais masculinos. Suaves, tendem a ser “quentinhas” e ligadas a espaços mais minimalistas ou efetivamente ‘frios’, levando um pouco de ‘calor’ aos espaços. Pelo visual das peças dá para perceber a ideia de equilibrar “frieza” com a “temperatura” mais alta das cores e dos fios com que foram feitas. E, sem dúvida, também a intenção de serem mais acessíveis ao grande público.