Prêmio Planeta Casa 2012
Organizado pela revista “Casa Cláudia” da Editora Abril, o Prêmio Planeta Casa já se tornou referência para quem procura por serviços, produtos e iniciativas que valorizem a sustentabilidade. Um grande agregador e estimulador de práticas sociais de alta qualidade, o aguardado prêmio destaca trabalhos ecológicos e sustentáveis, revela novidades na área, além de trazer ao grande público muitos profissionais e leigos que vivem a sustentabilidade em seu dia a dia. Vemos neste post alguns destaques entre os premiados.
Vencedora na categoria “Produtos de Decoração” a cadeira “Vó Judith” mescla o charme retrô do revestimento em crochê, feito com restos de lycra, com estrutura de aço. Mulheres de comunidades carentes de Porto Alegre fazem a peça criada pela designer Nicole Tomazi.
Também vencedora na categoria “Produtos de Decoração“, a linha “Tak” foi desenhada por Pedro Useche para a Butzke . Feitas em eucalipto certificado e coloridas mediante aplicação de laminado de PET reciclado são peças charmosas e bastante sustentáveis.
Vencedor na categoria “Projeto Arquitetônico“, o bioconstrutor Angelo Negri construiu a própria casa em dez meses, na Ecovila Clareando, em Piracaia, interior de São Paulo. A chamada “Toca do Tatu” tem 120 m² e foi construída com sacolas de ráfia pequenas preenchidas com terra do próprio terreno. Angelo aprendeu a técnica ao atuar como voluntário em instituições de bioarquitetura e, neste projeto, teve a assessoria da arquiteta Bianca Joaquim.
Vencedor na categoria “Ação Social“, o Instituto Homem Pantaneiro realiza um projeto que visa fortalecer a identidade local e preservar o meio ambiente. Com esse foco, o instituto desenvolve ações em Corumbá, Mato Grosso do Sul, e em Puerto Quijarro e Puerto Suárez, na Bolívia. As comunidades aprendem a criar produtos com materiais reciclados, como malotes do Correio, ou renováveis, como o aguapé. Na imagem as artesãs com bolsas por elas fabricadas.
Vencedor na categoria “Materiais de Construção“, as placas da Ecotop são feitas a partir de embalagens que misturam plástico e alumínio como as de pasta de dentes. Depois de trituradas, o resíduo das embalagens é prensado e compõe as chapas de diferentes espessuras sem resinas ou colas. Delas se fazem móveis, telhas e revestimentos para piso e parede.