Pixels
Um dos elementos mais interessantes e diferentes de nosso “mundo real” que passamos a lidar diariamente – principalmente sem perceber – desde que começamos a usar de forma vigorosa micro computadores e seus “derivados” tais como máquinas fotográficas digitais, celulares, notebooks e um vasto etc., foram as pequeninas partículas que formam as imagens com as quais nos “relacionamos” deste então: estamos falando dos pixels, conceituados corriqueiramente como “o menor elemento num dispositivo de exibição – por exemplo, um monitor – ao qual é possível se atribuir uma cor. Ou seja, o menor ponto que forma uma imagem digital.”
Mas como podemos atribuir ao fim da década de 70 do século passado a nossa “imersão”, por assim dizer, no mundo da informática, já temos aí uma “história” com os pixels de mais de 30 anos. E, neste período, não houve quem não começasse a os perceber e também às maravilhas que fazem – ou que nos trazem. Atualmente já é comum percebermos que uma tela com maior quantidade de pixels é superior em desempenho visual que uma com menor quantidade. Enfim, a noção que já temos no dia a dia avançou muito, em muitas direções, inclusive nas artes, na moda e, também é claro, no design, na arquitetura e na decoração.
Não foram apenas os artistas virtuais (ou digitais) que apresentam suas obras em monitores que lidam com os pixels: artistas plásticos de todas os suportes (pintores, escultores, desenhistas, ceramistas…), e de todas as vertentes já lidam com eles como um “objeto”, ainda que impalpável. Na moda, utilizar pequenos quadradinhos como estampa, pequena ou grande, deformada ou em seu “shape” próprio, é muito comum. Os designers partiram em busca da forma, da “transformação” do que é virtual em palpável, e vários objetos de design já se utilizam deles como “componentes”.
Daí que, na arquitetura e nos interiores, também foi muito fácil pensar neles como “objetos”. Construções modulares se aproveitaram do conceito para serem criadas. O design de superfície nos trouxe inúmeros padrões “em pixels” para papeis de parede, tapetes, tecidos para revestimento, etc. Como um dos seus atributos principais é a COR, foi fácil perceber o conceito e como torná-lo utilizável nestes campos do conhecimento.
E então viemos convivendo com “o sr. pixel” (ou seu conjunto), de modo muito descontraído. Saído de pequenas e grandes telas para nosso dia a dia, cremos que foi um encontro dos mais felizes.