Estilos em decoração: o clássico
Muita gente ainda curte a decoração clássica, das antigas mesmo. Muita gente não gosta de declarar que gosta desse tipo de interior para não ser considerado “antiquado”, e sempre usam alguma outra palavra para substituí-lo ou torná-lo mais moderno. Alguns chamam de “clássico contemporâneo” decorações bastante clássicas, que possuem uma ou duas peças atuais ou de ótimo design. Também ocorre o oposto: decorações atuais com o uso de uma ou outra peça clássica que se usa esta denominação, a nosso ver, contraditória: se é contemporâneo é referente aos dias atuais, e não pode ser também um clássico, algo consagrado pelo tempo. O fato é que uma decoração clássica tem menos a ver com peças do que com o modo como é feita.
Quadros, mesinhas e abajures simétricos são um “clássico do clássico”. Sofás, poltronas, almofadas e várias peças de enxoval que usam franjas, debruns e outros detalhes de estofaria também o são. Materiais como madeira, papeis de parede, sedas e chenilles e similares, além dos tapetes orientais, são bastante característicos do estilo. É possível dizer que o clássico está na “alma” de um espaço, mesmo que ele só utilize peças modernas.
Em resumo, o clássico reúne objetos e peças autênticas e tradicionais, trabalhos antigos como capitonê em estofados, revestimentos de piso, paredes e teto em lâminas ou trabalhos de madeira (normalmente escura) ou em pedras como mármore e granito, pinturas especiais como “Trompe L’Oeil” nas paredes, além de peças de estilos “clássicos” de épocas passadas tais como o “Art Nouveau“, “Art Decó“, “Biedmeier“, “Vitoriano“, “Rococó“, “Barroco“, etc. É fácil gostar do clássico e se identificar com ele. E mesmo que se dê uma outra denominação, ele continuará sendo “o clássico” .