Em cena
Criadas sob encomenda da LZ Studio ao iluminador Maneco Quinderé, as luminárias têm cúpula de cimento e detalhes em aço ou cobre.
Em matéria do ( http://ela.oglobo.globo.com) Caderno Ela do ( http://www.oglobo.globo.com ) Jornal O Globo, do Rio, a repórter Karine Tavares destaca o uso da pedra, do cimento e do concreto em diversos móveis e objetos hoje em evidência na decoração e na arquitetura. Mostrando vários exemplos como os das imagens deste post, a reportagem lembra do Movimento Brutalista dos anos 50 e 60 do século passado, quando os arquitetos optavam por deixar à vista a estrutura de seus trabalhos. Algumas destas obras nos influencia até hoje, como o MAM do Rio – de Affonso Eduardo Reidy – e o MASP de São Paulo – projeto de Lina Bo Bardi. Mas o “movimento” de agora tem mais a ver com o visual bruto e polido com os quais estes materiais se apresentam, ou seja: como conseguimos “domar” os elementos naturais.
Em alumínio e concreto, a “One”, do designer alemão Konstantin Grcic, já faz sucesso há anos.
A tendência pôde ser notada primeiro nos revestimentos: empresas da área já há algum tempo lançam peças que remetem ao cinza frio e duro destes materiais, com um toque de elegância que sempre os valoriza. Depois vieram os designers: Konstantin Grcic, um dos expoentes internacionais, já lançava sua “One“- cadeira com base em um cone de concreto – para a italiana Magis em 2004. Marcus
Ferreira, designer das brasileiras Decameron e Carbono, lançou a coleção “In & Out” – que mostramos aqui – feita com lâmina de pedra, em 2012. E agora, muitos outros vêm experimentando uma “dose de brutalidade” em suas bem pensadas peças.
O aparador “Mask”, da loja Finish aqui do Rio, mistura madeira com tampo de pedra.