Design que inclui
Um grupo de mulheres Sirias têm na designer polonesa Anna Banout – ao centro com blusa esverdeada – uma aliada na criação de um futuro melhor.
Que o design pode (e deve!) contribuir para um futuro mais sustentável e inclusivo para a humanidade todos sabemos. Mas quais são na verdade os designers que hoje já trabalham dessa forma, em seu dia a dia? Na última feira “Ambiente” que ocorreu em fevereiro na cidade de Frankfurt, Alemanha, foi possível destacar alguns jovens designers que já pensam no todo e em todos. Vamos conhecê-los?
Os utilitários lúdicos da Magic Craft criados com reaproveitamento de materiais.
Das mãos da designer russa Zitta Schnitt, monstrinhos com bocas de zíper e olhos de botões são criados a partir do reaproveitamento de garrafas PET. É o coletivo chamado “Magic Craft“, da Áustria, que empodera mulheres africanas, que passam a receber um salário digno por seu trabalho. Os produtos divertem crianças, viram porta-trecos e mostram um caminho a seguir a muita gente. Zitta também disponibiliza as peças em “open source”, para quem quiser fazer o seu próprio monstrinho.
Uma veste da Punah feita com reaproveitamento de tecidos.
Da Índia, o coletivo “Punah” cria moda sem excessos. A designer Sophie Rowley, alemã que se estabeleceu em Mumbai, coordena uma equipe que faz belas e novas peças a partir da reciclagem de inúmeros tecidos vindos de uma das maiores fabricantes/exportadoras de roupas do país. Materiais que restaram da indústria também viram luminárias e outras novidades que podem ser utilizadas na decoração de casa de todos o mundo!
Peças do projeto “Qanani”.
Anna Banout, da Polônia, é criadora e organizadora do projeto “Qanani“, que acontece na Síria: nele, refugiadas daquele país reúnem suas habilidades manuais e são orientadas por Anna a transformar resíduos plásticos em objetos de design com usos variados, ajudando-as a conquistar a tão necessária independência financeira. Dali saem de utilitários para uso em copas e cozinhas a objetos decorativos, luminárias e revisteiros. Viu como é possível ajudar com muito talento e um pouco de material a ser reciclado?
Fonte: Casa Vogue